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Hawker Hunter (part II)

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Após o jantar regressamos para a "nossa" casa na Vila, e ainda antes de nos recolhermos, sentamos na sala para conversar. Nossa preocupação era grande, porque o Fleury ia voar com Guevara, e aí residia o perigo. Por melhor que fosse o desempenho do Hunter, nós sabíamos que ele jamais seria capaz de superar em combate uma aeronave de outra geração como F-5! Sem pós-combustão, sem flape de manobra e pouca potência, comparado com o F-5E o Hunter não tinha a menor chance de sobreviver.

Alertamos o Fleury para que tivesse muito cuidado, pois o Guevara, pela sua personalidade e sendo um dos pilotos mais voados em Hunter da FACh, ia fazer de tudo para não perder aquele combate.

No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café e fomos para o brifim, dado por Guevara. Nos F-5F, com pilotos do grupo 7, iríamos eu o Quírico, e nos Hunter iriam o Fleury e o Póvoas. Tudo acertado, nos equipamos e seguimos para os aviões. Ainda cruzei com o Fleury e Guevara que seguiam para a linha de vôo dos Hunter, e discretamente fiz-lhe o sinal de "olho vivo", ao que ele me respondeu com um sorriso e o sinal de positivo. Foi a última vez que o vi.

No cheque rádio, todos os aviões entraram, mas o destino não quis que eu participasse daquele vôo: meu interfone não funcionou nem por decreto, apesar dos esforços dos mecânicos. Desci do avião a contragosto, mas não havia a menor possibilidade de realizar um vôo daqueles sem comunicação bilateral entre os pilotos.

Fiquei na pista observando as decolagens, primeiro os Hunter e depois os F-5. Foi quando notei que havia uma camada baixa de nuvens sobre o mar, e também uma densa névoa onde as aeronaves desapareciam após a curva de decolagem ( a corrente estava agora quase completa...)

Encaminhei-me então para a sala do OPO (oficial de permanência operacional), onde o Zorron, o Oficial de Permanência e outros pilotos monitoravam, as frequências dos dois elementos que acabavam de decolar. Os combates seriam realizados em área de instrução sobre o mar, algumas milhas ao Norte da Base, e sob vigilância Radar constante.

Eu ainda tentei acompanhar o que estava acontecendo no combate, mas com o papo-rádio em espanhol não dava para entender muita coisa. Preocupado, não consegui me desligar do vôo, apesar do papo no OPO ter "gerado". Lá pelas tantas senti que o combate havia terminado, e uma das aeronaves não entrava no cheque-rádio. Prestei um pouco mais de atenção, e informei ao OPO , Imediatamente todos pararam de conversar. Pelos códigos, o OPO informou que o líder dos Hunter é que não estava respondendo. Foi feita então uma indagação pelo líder dos F-5 ao Controle Radar, que informou ter também perdido o contato com a aeronave. O acidente para mim estava configurado, e em segundos, revi o "filme" do acidente do Ten. Fiuza em Santa Cruz, cujo avião foi encontrado na Serra do Mar 10 dias depois da perda de contato rádio e Radar.Após o jantar regressamos para a "nossa" casa na Vila, e ainda antes de nos recolhermos, sentamos na sala para conversar. Nossa preocupação era grande, porque o Fleury ia voar com Guevara, e aí residia o perigo. Por melhor que fosse o desempenho do Hunter, nós sabíamos que ele jamais seria capaz de superar em combate uma aeronave de outra geração como F-5! Sem pós-combustão, sem flape de manobra e pouca potência, comparado com o F-5E o Hunter não tinha a menor chance de sobreviver.

Alertamos o Fleury para que tivesse muito cuidado, pois o Guevara, pela sua personalidade e sendo um dos pilotos mais voados em Hunter da FACh, ia fazer de tudo para não perder aquele combate.

No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café e fomos para o brifim, dado por Guevara. Nos F-5F, com pilotos do grupo 7, iríamos eu o Quírico, e nos Hunter iriam o Fleury e o Póvoas. Tudo acertado, nos equipamos e seguimos para os aviões. Ainda cruzei com o Fleury e Guevara que seguiam para a linha de vôo dos Hunter, e discretamente fiz-lhe o sinal de "olho vivo", ao que ele me respondeu com um sorriso e o sinal de positivo. Foi a última vez que o vi.

No cheque rádio, todos os aviões entraram, mas o destino não quis que eu participasse daquele vôo: meu interfone não funcionou nem por decreto, apesar dos esforços dos mecânicos. Desci do avião a contragosto, mas não havia a menor possibilidade de realizar um vôo daqueles sem comunicação bilateral entre os pilotos.

Fiquei na pista observando as decolagens, primeiro os Hunter e depois os F-5. Foi quando notei que havia uma camada baixa de nuvens sobre o mar, e também uma densa névoa onde as aeronaves desapareciam após a curva de decolagem ( a corrente estava agora quase completa...)

Encaminhei-me então para a sala do OPO (oficial de permanência operacional), onde o Zorron, o Oficial de Permanência e outros pilotos monitoravam, as frequências dos dois elementos que acabavam de decolar. Os combates seriam realizados em área de instrução sobre o mar, algumas milhas ao Norte da Base, e sob vigilância Radar constante.

Eu ainda tentei acompanhar o que estava acontecendo no combate, mas com o papo-rádio em espanhol não dava para entender muita coisa. Preocupado, não consegui me desligar do vôo, apesar do papo no OPO ter "gerado". Lá pelas tantas senti que o combate havia termApós o jantar regressamos para a "nossa" casa na Vila, e ainda antes de nos recolhermos, sentamos na sala para conversar. Nossa preocupação era grande, porque o Fleury ia voar com Guevara, e aí residia o perigo. Por melhor que fosse o desempenho do Hunter, nós sabíamos que ele jamais seria capaz de superar em combate uma aeronave de outra geração como F-5! Sem pós-combustão, sem flape de manobra e pouca potência, comparado com o F-5E o Hunter não tinha a menor chance de sobreviver.

Alertamos o Fleury para que tivesse muito cuidado, pois o Guevara, pela sua personalidade e sendo um dos pilotos mais voados em Hunter da FACh, ia fazer de tudo para não perder aquele combate.

No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café e fomos para o brifim, dado por Guevara. Nos F-5F, com pilotos do grupo 7, iríamos eu o Quírico, e nos Hunter iriam o Fleury e o Póvoas. Tudo acertado, nos equipamos e seguimos para os aviões. Ainda cruzei com o Fleury e Guevara que seguiam para a linha de vôo dos Hunter, e discretamente fiz-lhe o sinal de "olho vivo", ao que ele me respondeu com um sorriso e o sinal de positivo. Foi a última vez que o vi.

No cheque rádio, todos os aviões entraram, mas o destino não quis que eu participasse daquele vôo: meu interfone não funcionou nem por decreto, apesar dos esforços dos mecânicos. Desci do avião a contragosto, mas não havia a menor possibilidade de realizar um vôo daqueles sem comunicação bilateral entre os pilotos.

Fiquei na pista observando as decolagens, primeiro os Hunter e depois os F-5. Foi quando notei que havia uma camada baixa de nuvens sobre o mar, e também uma densa névoa onde as aeronaves desapareciam após a curva de decolagem ( a corrente estava agora quase completa...)

Encaminhei-me então para a sala do OPO (oficial de permanência operacional), onde o Zorron, o Oficial de Permanência e outros pilotos monitoravam, as frequências dos dois elementos que acabavam de decolar. Os combates seriam realizados em área de instrução sobre o mar, algumas milhas ao Norte da Base, e sob vigilância Radar constante.

Eu ainda tentei acompanhar o que estava acontecendo no combate, mas com o papo-rádio em espanhol não dava para entender muita coisa. Preocupado, não consegui me desligar do vôo, apesar do papo no OPO ter "gerado". Lá pelas tantas senti que o combate havia terminado, e uma das aeronaves não entrava no cheque-rádio. Prestei um pouco mais de atenção, e informei ao OPO , Imediatamente todos pararam de conversar. Pelos códigos, o OPO informou que o líder dos Hunter é que não estava respondendo. Foi feita então uma indagação pelo líder dos F-5 ao Controle Radar, que informou ter também perdido o contato com a aeronave. O acidente para mim estava configurado, e em segundos, revi o "filme" do acidente do Ten. Fiuza em Santa Cruz, cujo avião foi encontrado na Serra do Mar 10 dias depois da perda de contato rádio e Radar.

O líder comandou então reunião, e comunicou estar retornando à Base. Fomos para a pista aguardar as aeronaves, e lá já encontramos quase todos os os pilotos da Ala, inclusive seu Comandante.

Alguns minutos depois, dois F-5 e um Hunter puxaram o pilofe. Nesse momento, a aeronave de Fleury e Guevara já estava entrando na fase de "Incerfa" (incerteza de condições de vôo). Os pilotos desceram dos aviões com ar sério e preocupado, o que certamente não ocorreria em uma situação normal, pois as gozações e o "debrifim" teriam início antes mesmo do primeiro cigarro.

Eu e Zorron fomos ao encontro do Quírico, que em poucas palavras nos informou que os F-5 (como era de se esperar) encaudaram os Hunter, e Guevara, após tentar sem sucesso livrar-se dos perseguidores, colocou o nariz embaixo e fugiu para dentro das nuvens, cujo topo deveria estar a uns 3,500 pés, e a base indefinida, porém muito baixa sobre o mar. Os F-5 então abandonaram a perseguição e deram o "combate encerrado".

Os minutos que se seguiram foram de agonia, com todos olhando para a inicial na esperança de ver um Hunter, e também para o relógio, de olho no tempo de vôo restante. Podia ser até que o Guevara estivesse vindo em vôo razante para um ataque à Base, ou algo assim... Qualquer pensamento valia pra manter a esperança, e nos fazer acordar daquele pesadelo.

O tempo, porém, esgotou-se rapidamente e tivemos então a certeza de que aquela aeronave tão ansiosamente aguardada, não estava mais voando. Sua autonomia esgotara-se. Imediatamente decolaram várias aeronaves, e a busca do Hunter inciava-se.

Fomos então para o Centro de Operações Aéreas da Base, para acompanhar as informações que chegavam das aeronaves. Do COA foi feito então, via telefone, o comunicado do ocorrido ao COMAT no Rio de Janeiro: o Cmt. do Grupo de Caça havia desaparecido abordo de um Hunter da FACh, juntamente com o Cmt. do Grupo 9.

As Aeronaves, nessa busca inicial, voaram até o por do Sol e retornaram sem nenhuma notícia.inado, e uma das aeronaves não entrava no cheque-rádio. Prestei um pouco mais de atenção, e informei ao OPO , Imediatamente todos pararam de convApós o jantar regressamos para a "nossa" casa na Vila, e ainda antes de nos recolhermos, sentamos na sala para conversar. Nossa preocupação era grande, porque o Fleury ia voar com Guevara, e aí residia o perigo. Por melhor que fosse o desempenho do Hunter, nós sabíamos que ele jamais seria capaz de superar em combate uma aeronave de outra geração como F-5! Sem pós-combustão, sem flape de manobra e pouca potência, comparado com o F-5E o Hunter não tinha a menor chance de sobreviver.

Alertamos o Fleury para que tivesse muito cuidado, pois o Guevara, pela sua personalidade e sendo um dos pilotos mais voados em Hunter da FACh, ia fazer de tudo para não perder aquele combate.

No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café e fomos para o brifim, dado por Guevara. Nos F-5F, com pilotos do grupo 7, iríamos eu o Quírico, e nos Hunter iriam o Fleury e o Póvoas. Tudo acertado, nos equipamos e seguimos para os aviões. Ainda cruzei com o Fleury e Guevara que seguiam para a linha de vôo dos Hunter, e discretamente fiz-lhe o sinal de "olho vivo", ao que ele me respondeu com um sorriso e o sinal de positivo. Foi a última vez que o vi.

No cheque rádio, todos os aviões entraram, mas o destino não quis que eu participasse daquele vôo: meu interfone não funcionou nem por decreto, apesar dos esforços dos mecânicos. Desci do avião a contragosto, mas não havia a menor possibilidade de realizar um vôo daqueles sem comunicação bilateral entre os pilotos.

Fiquei na pista observando as decolagens, primeiro os Hunter e depois os F-5. Foi quando notei que havia uma camada baixa de nuvens sobre o mar, e também uma densa névoa onde as aeronaves desapareciam após a curva de decolagem ( a corrente estava agora quase completa...)

Encaminhei-me então para a sala do OPO (oficial de permanência operacional), onde o Zorron, o Oficial de Permanência e outros pilotos monitoravam, as frequências dos dois elementos que acabavam de decolar. Os combates seriam realizados em área de instrução sobre o mar, algumas milhas ao Norte da Base, e sob vigilância Radar constante.

Eu ainda tentei acompanhar o que estava acontecendo no combate, mas com o papo-rádio em espanhol não dava para entender muita coisa. Preocupado, não consegui me desligar do vôo, apesar do papo no OPO ter "gerado". Lá pelas tantas senti que o combate havia terminado, e uma das aeronaves não entrava no cheque-rádio. Prestei um pouco mais de atenção, e informei ao OPO , Imediatamente todos pararam de conversar. Pelos códigos, o OPO informou que o líder dos Hunter é que não estava respondendo. Foi feita então uma indagação pelo líder dos F-5 ao Controle Radar, que informou ter também perdido o contato com a aeronave. O acidente para mim estava configurado, e em segundos, revi o "filme" do acidente do Ten. Fiuza em Santa Cruz, cujo avião foi encontrado na Serra do Mar 10 dias depois da perda de contato rádio e Radar.

O líder comandou então reunião, e comunicou estar retornando à Base. Fomos para a pista aguardar as aeronaves, e lá já encontramos quase todos os os pilotos da Ala, inclusive seu Comandante.

Alguns minutos depois, dois F-5 e um Hunter puxaram o pilofe. Nesse momento, a aeronave de Fleury e Guevara já estava entrando na fase de "Incerfa" (incerteza de condições de vôo). Os pilotos desceram dos aviões com ar sério e preocupado, o que certamente não ocorreria em uma situação normal, pois as gozações e o "debrifim" teriam início antes mesmo do primeiro cigarro.

Eu e Zorron fomos ao encontro do Quírico, que em poucas palavras nos informou que os F-5 (como era de se esperar) encaudaram os Hunter, e Guevara, após tentar sem sucesso livrar-se dos perseguidores, colocou o nariz embaixo e fugiu para dentro das nuvens, cujo topo deveria estar a uns 3,500 pés, e a base indefinida, porém muito baixa sobre o mar. Os F-5 então abandonaram a perseguição e deram o "combate encerrado".

Os minutos que se seguiram foram de agonia, com todos olhando para a inicial na esperança de ver um Hunter, e também para o relógio, de olho no tempo de vôo restante. Podia ser até que o Guevara estivesse vindo em vôo razante para um ataque à Base, ou algo assim... Qualquer pensamento valia pra manter a esperança, e nos fazer acordar daquele pesadelo.

O tempo, porém, esgotou-se rapidamente e tivemos então a certeza de que aquela aeronave tão ansiosamente aguardada, não estava mais voando. Sua autonomia esgotara-se. Imediatamente decolaram várias aeronaves, e a busca do Hunter inciava-se.

Fomos então para o Centro de Operações Aéreas da Base, para acompanhar as informações que chegavam das aeronaves. Do COA foi feito então, via telefone, o comunicado do ocorrido ao COMAT no Rio de Janeiro: o Cmt. do Grupo de Caça havia desaparecido abordo de um Hunter da FACh, juntamente com o Cmt. do Grupo 9.

As Aeronaves, nessa busca inicial, voaram até o por do Sol e retornaram sem nenhuma notícia.ersar. Pelos códigos, o OPO informou que o líder dos Hunter é que não estava respondendo. Foi feita então uma indagação pelo líder dos F-5 ao Controle Radar, que informou ter também perdido o contato com a aeronave. O acidente para mim estava configurado, e em segundos, revi o "filme" do acidente do Ten. Fiuza em Santa Cruz, cujo avião foi encontrado na Serra do Mar 10 dias depois da perda de contato rádio e Radar.

O líder comandou então reunião, e comunicou estar retornando à Base. Fomos para a pista aguardar as aeronaves, e lá já encontramos quase todos os os pilotos da Ala, inclusive seu Comandante.

Alguns minutos depois, dois F-5 e um Hunter puxaram o pilofe. Nesse momento, a aeronave de Fleury e Guevara já estava entrando na fase de "Incerfa" (incerteza de condições de vôo). Os pilotos desceram dos aviões com ar sério e preocupado, o que certamente não ocorreria em uma situação normal, pois as gozações e o "debrifim" teriam início antes mesmo do primeiro cigarro.

Eu e Zorron fomos ao encontro do Quírico, que em poucas palavras nos informou que os F-5 (como era de se esperar) encaudaram os Hunter, e Guevara, após tentar sem sucesso livrar-se dos perseguidores, colocou o nariz embaixo e fugiu para dentro das nuvens, cujo topo deveria estar a uns 3,500 pés, e a base indefinida, porém muito baixa sobre o mar. Os F-5 então abandonaram a perseguição e deram o "combate encerrado".

Os minutos que se seguiram foram de agonia, com todos olhando para a inicial na esperança de ver um Hunter, e também para o relógio, de olho no tempo de vôo restante. Podia ser até que o Guevara estivesse vindo em vôo razante para um ataque à Base, ou algo assim... Qualquer pensamento valia pra manter a esperança, e nos fazer acordar daquele pesadelo.

O tempo, porém, esgotou-se rapidamente e tivemos então a certeza de que aquela aeronave tão ansiosamente aguardada, não estava mais voando. Sua autonomia esgotara-se. Imediatamente decolaram várias aeronaves, e a busca do Hunter inciava-se.

Fomos então para o Centro de Operações Aéreas da Base, para acompanhar as informações que chegavam das aeronaves. Do COA foi feito então, via telefone, o comunicado do ocorrido ao COMAT no Rio de Janeiro: o Cmt. do Grupo de Caça havia desaparecido abordo de um Hunter da FACh, juntamente com o Cmt. do Grupo 9.

As Aeronaves, nessa busca inicial, voaram até o por do Sol e retornaram sem nenhuma notícia.

O líder comandou então reunião, e comunicou estar retornando à Base. Fomos para a pista aguardar as aeronaves, e lá já encontramos quase todos os os pilotos da Ala, inclusive seu Comandante.

Alguns minutos depois, dois F-5 e um Hunter puxaram o pilofe. Nesse momento, a aeronave de Fleury e Guevara já estava entrando na fase de "Incerfa" (incerteza de condições de vôo). Os pilotos desceram dos aviões com ar sério e preocupado, o que certamente não ocorreria em uma situação normal, pois as gozações e o "debrifim" teriam início antes mesmo do primeiro cigarro.

Eu e Zorron fomos ao encontro do Quírico, que em poucas palavras nos informou que os F-5 (como era de se esperar) encaudaram os Hunter, e Guevara, após tentar sem sucesso livrar-se dos perseguidores, colocou o nariz embaixo e fugiu para dentro das nuvens, cujo topo deveria estar a uns 3,500 pés, e a base indefinida, porém muito baixa sobre o mar. Os F-5 então abandonaram a perseguição e deram o "combate encerrado".

Os minutos que se seguiram foram de agonia, com todos olhando para a inicial na esperança de ver um Hunter, e também para o relógio, de olho no tempo de vôo restante. Podia ser até que o Guevara estivesse vindo em vôo razante para um ataque à Base, ou algo assim... Qualquer pensamento valia pra manter a esperança, e nos fazer acordar daquele pesadelo.

O tempo, porém, esgotou-se rapidamente e tivemos então a certeza de que aquela aeronave tão ansiosamente aguardada, não estava mais voando. Sua autonomia esgotara-se. Imediatamente decolaram várias aeronaves, e a busca do Hunter inciava-se.

Fomos então para o Centro de Operações Aéreas da Base, para acompanhar as informações que chegavam das aeronaves. Do COA foi feito então, via telefone, o comunicado do ocorrido ao COMAT no Rio de Janeiro: o Cmt. do Grupo de Caça havia desaparecido abordo de um Hunter da FACh, juntamente com o Cmt. do Grupo 9.

As Aeronaves, nessa busca inicial, voaram até o por do Sol e retornaram sem nenhuma notícia.

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