The "news" doesn't seem to be so New after all.
From Estado de Sao Paulo, 8 Jun 2000
Empresário busca novo mercado para lucrar
Dono de empresas de ônibus vai abrir uma companhia aérea para fugir da concorrência
MARLI LIMA
O aumento da concorrência com o automóvel está levando a fam'lia Constantino, que sempre investiu no setor de transporte de passageiros por
ônibus, a procurar um novo segmento para atuar.
Em 1957, Constantino de Oliveira, hoje com 69 anos, fundou o Expresso União, em Patroc'nio (MG). Hoje, ele e dois filhos trabalham na
criação de uma nova companhia aérea. Mas não nos moldes das já em operação no Pa's.
Seguindo o exemplo de algumas companhias que atuam nos Estados Unidos, a fam'lia Constantino quer criar uma empresa que ofereça
bilhetes mais baratos, mesmo que seja sem serviço de bordo e outras comodidades com as quais os usuários do transporte aéreo estão acostumados. Os
bilhetes deverão ser vendidos nos balcões das agências que vendem passagens dos ônibus do grupo. Ou pela Internet, com poltronas já numeradas, para
facilitar o embarque.
"Há muito automóvel nas estradas", diz Joaquim Constantino Neto, de 35 anos, um dos filhos de Constantino Oliveira. "Nosso negócio é
transporte de passageiros e o avião é uma extensão dele."
Seu irmão, Constantino de Oliveira Júnior, de 31 anos, está encarregado de preparar o projeto. "Ele está selecionando pessoas para trabalhar
nisso", conta Constantino Neto. A aviação não é novidade na vida dos irmãos, que já foram pilotos de monomotores.
A empresa que estão montando deverá usar Boeing 737-500, aviões com capacidade para transportar 120 passageiros. "Tudo não passa de uma
idéia", faz questão de lembrar Constantino Neto.
Mas ela já começou a ser divulgada no mercado. Segundo o deputado federal Chico da Princesa (PSDB-
PR), a criação da empresa foi
apresentada aos ministros do Desenvolvimento, Alcides Tápias, e da Defesa, Geraldo Quintão, além do Departamento de Aviação Civil (DAC).
Ex-funcionário da Princesa do Norte, comprada pelos Constantinos, o deputado é amigo da fam'lia e titular da Comissão de Aviação e Transporte da
Câmara. "É um projeto viável", afirma o deputado.
Constantino Neto diz que ainda é cedo para falar em investimentos, frota e rotas. Ou seja, ainda vai demorar algum tempo até que os brasileiros
tenham como opção uma quinta companhia aérea nacional, concorrendo com TAM, Transbrasil, Varig e Vasp. "O objetivo é ter tudo isso rápido, não sei
se esse ano ou no
próximo."
Montar uma companhia aérea não é uma tarefa fácil. Como são concessionárias, as empresas precisam ter uma licença para iniciar as
operações. Sem contar que não se compra ou aluga aviões com a mesma rapidez com que se consegue ônibus. Mas o fato é que há interessados no
setor. O diretor do DAC, Venâncio Grossi, disse na terça-feira que o departamento tem dois pedidos de criação de empresas apresentados por fortes
grupos. Segundo ele, os pedidos referem-se a um novo conceito de serviço, com baixo custo operacional.
Unquote
RRC767, you're coming through loud and clear. You want to know more about them? Get your pilot's association to check out how happy their bus drivers are. Take a ride on one of their buses yourself. Check with your contacts in RG and TAM to see what their management thinks of GOL's chances of success, and what (if any) competitive countermeasures they might take, like set up their own no-frills subsidiaries, like BA and some others have tried to do.
I think an airline like this could be a tremendous success here. And it is very difficult for a big airline working the traditional markets to compete, mainly because of their more comfortable corporate culture. In the same vein, it could be very difficult for the corporate culture of a bus company to adapt to the needs of an airline. There was a bit of that type of problem with Itapemirim and Di Gregorio. When the operations manager comes in with an urgent order for a spares he has to talk with a financial director who's used to approving expeditures for diesel engines, and then... the cow can easily go to the swamp.